HPV e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)

O que são? Como o próprio nome diz, são doenças infecciosas (anteriormente chamadas DSTs) transmitidas principalmente através do ato sexual, seja oral, vaginal ou anal (algumas outras vias de contaminação são possíveis, mas menos comuns). Podem ser causadas por diversos tipos de microrganismos, dentre eles: bactérias, vírus, protozoários e fungos. Se manifestam geralmente como feridas, bolhas, verrugas, aumento dos linfonodos (gânglios ou “ínguas”), secreções ou corrimentos nas regiões genitais. Apesar da maioria apresentar quadros típicos, algumas são silenciosas (não causam sintomas), sendo diagnosticadas somente através de exames sorológicos.

Fatores de risco: O principal fator de risco são as relações sexuais desprotegidas com pessoas que estejam infectadas, podendo estas serem sintomáticas ou não. Um maior número de parceiras sexuais pode aumentar o risco de uma pessoa se infectar. Ter uma infecção sexualmente transmissível é um fator de risco importante para ter outras ISTs.

Diagnóstico: O exame clínico, juntamente com a história (tempo entre a relação e o surgimento dos sintomas e quais sintomas o paciente apresenta) são as informações mais valiosas no diagnóstico diferencial entre as ISTs.

Quando possível, exames laboratoriais (esfregaço de lesões ou análise de secreções) são importantes para o diagnóstico acurado e tratamento adequado. Também é importante a coleta de sangue (sorologias) para investigar doenças silenciosas, como HIV, hepatites e sífilis.

Tratamentos: A prevenção através do uso de preservativos é o melhor tratamento!

Uma vez adquirida, é importante a avaliação precoce com um urologista para início imediato do tratamento afim de evitar potências sequelas causadas por essas doenças.

A abstinência sexual durante o tratamento é fundamental, assim como orientar e tratar parceiros sexuais recentes.